Pisa em dois ou três dias para virar fã

Hoje vou falar de uma cidade que fui faz um tempo, mas não tinha tido oportunidade de escrever sobre ela antes, Pisa, na Itália.

A cidade fica na região da Toscana (que é um dos meus lugares favoritos na Itália), não é muito grande, tem cerca de 85 mil habitantes, mas é uma gracinha e ficou tão conhecida pela sua famosa torre torta.

Eu fiquei um dia só na cidade e conheci seus principais pontos turísticos. Em Pisa não é preciso ficar muito mais que um dia para conhecer suas atrações mais famosas, pois a cidade não é tão grande, como Roma e Florença, por exemplo. Mas, se puder ficar dois ou três dias por lá acredito que você consegue conhecer bem Pisa.

Fiz assim… saí cedinho de Roma para Pisa, cheguei na cidade e fui direto para a Piazza del Duomo  ou Piazza dei Miracoli, como também é chamada. Passei a tarde toda lá, jantei e segui viagem para Florença que era a próxima parada. Isso tudo com carro. Então, eu e minha família que controlamos o tempo que ficamos na cidade e as visitas às atrações… fizemos tudo sem muita pressa.

Na Piazza dei Miracoli fica a Torre Inclinada, a Duomo di Santa Maria Assunta, o Batistério e o Camposanto… todos os principais pontos turísticos da cidade.

A Piazza foi construída entre os séculos XI e XIII e os seus quatro monumentos foram reconhecidos como Patrimônio da Humanidade, pela UNESCO, desde 1987.

O ponto turístico mais famoso de Pisa, claro que é La Torre Pendente. A torre torta é uma das atrações mais famosas e visitadas da Itália na verdade.

A torre inclinada para quem não sabe é uma torre sineira e  foi erguida entre os séculos XII e XIV. O terreno onde ela está cedeu logo após ser construída, e então ela ficou inclinada e está assim até os dias de hoje.

A prefeitura e engenheiros da cidade fazem de tudo para mantê-la em pé e firme e, além disso, garantem que é seguro visitá-la por dentro e que ela nunca cairá.

Com 56 metros e 296 degraus, a torre tem oito andares e três lances de escadas em espiral.

Eu não tive coragem e vontade de enfrentar a fila para entrar na torre, mas acredito que vale a pena. A visão lá de cima, de toda Pisa, deve ser linda.

Eu me arrependo de não ter me programado melhor para subir…. quero voltar na cidade para fazer isso, hahaha.

Ahhhh, algumas pessoas podem passar mal ao subir na torre, porque seus corredores são muito estreitos e sempre tem muitas pessoas juntas passando por eles. Então, é sempre bom pensar bem antes de subi-la, hahaha por que não deve ser legal passar mal lá dentro.

Para subir a torre é preciso pagar e têm horários definidos, dependendo se é verão ou inverno. Para ficar no seu topo também tem um limite de 30 minutos.

A torre concorreu como uma das Sete Maravilhas do Mundo Moderno, mas não ganhou.

Tanto a Torre como o Batistério foram projetados pelo arquiteto Diotisalvi.

O Batistério é o lugar onde é realizado o batismo, e na igreja católica, algumas vezes, fica separado do resto do edifício da igreja.

E assim é em Pisa. Lá tem o batistério separado do resto da igreja. É bem bonito, redondo e com uma linda cúpula.

Ele começou a ser construído em 1153, é o maior batistério da Itália e é possível observar que o projeto original foi modificado várias vezes, pois ele foi feito com diferentes materiais e estilos, por falta de verba.

Para visitar o batistério também é preciso pagar, mas o ticket dá direito a entrar no Museo dell’Opera del Duomo, que tem uma coleção de obras que fizeram parte das construções da Piazza del Duomo.

O horário de visita do Batistério também muda dependendo se é verão ou inverno.

Ali no lado fica também a Duomo di Santa Maria Assunta, a catedral da praça.

A catedral começou a ser feita em 1064 pelo arquiteto Busqueto. Para visitá-la não precisa pagar nada, mas os horários para entrar na igreja também muda dependendo da época do ano e do dia da semana.

E a atração seguinte da praça é o Camposanto, o cemitério monumental de Pisa, onde está enterrado nomes importante da cidade.

O Composanto conta com obras de arte desde a idade antiga até as mais atuais. Algumas das suas obras foram danificas na Segunda Guerra e levada para restauração no Museo delle Sinopie, onde muitas estão até hoje.

O Museo delle Sinopie também fica em Pisa, e é outra dica de passeio para quem gosta e tem mais tempo.

É verdade que Pisa é conhecida como cidade de “turismo de passagem”… a maioria das pessoas vão lá para ver a torre e as atrações da Piazza dei Miracoli, e não dão muita atenção para o resto da cidade. E isso é uma pena.

Eu também não tive muito tempo em Pisa, fiquei só um dia, mas consegui conhecer mais algumas coisas.

A cidade é um charme. Quem tem oportunidade, vale a pena ficar mais um dia e conhecê-la melhor.

Em Pisa eu também fui caminhar no Lugarno, região por onde o Rio Arno passa… um lindo lugar, com uma bela visão das pontes que atravessam o rio, as casinhas bem italianas a sua beira e a Igreja Santa Maria Della Spina.

(*)

Essa igreja (Santa Maria) também é bastante famosa na cidade. Ela foi construída em 1230 e conversa uma das espinhas da coroa de Cristo. A igreja não é muito grande, mas é bem bonita.

Ainda na beira do Rio Arno fica o Palazzo Blu de Arte e Cultura.  Todo ano o Palazzo abriga uma exposição diferente que atrai muitas pessoas. Essas mostras sempre são interessantes.

Depois da Piazza dei Miracoli, a praça mais importante de Pisa é a Piazza dei Cavalieri. A praça é do século XVI e era o centro do poder da cidade antigamente.

Bem, eu gostei da cidade, achei bem bonita e acho que vale o passeio, mas tenho que falar que talvez se você não tiver muito tempo pela Itália e precisar escolher onde quer conhecer, eu não colocaria Pisa na lista de prioridades. Mas, se estiver com tempo e passando pela região, sem dúvida a parada é indispensável.

É bem divertido – e difícil – tentar tirar a foto segurando a torre e lá foi onde eu comi um dos melhores macarrões que provei na Itália (infelizmente não lembro o nome do restaurante, mas me deixou com uma lembrança boa de Pisa haha).

(*) Foto do site: http://www.italianways.com/santa-maria-della-spina-pisas-small-gothic-sailer/

Fotos by Paulo Henrique Pigozzi – https://www.instagram.com/100.crise

Texto by Flávia Pigozzi

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