Um roteiro para se apaixonar por Veneza
Vou falar um pouco mais sobre a Itália. Dessa vez, sobre um dos principais pontos turísticos do país, Veneza. Já fui à cidade duas vezes e ela é, de verdade, apaixonante. Com seus canais, suas pontes e suas ruas super estreitas, faz você se sentir dentro de um guia turístico ou em um filme. É linda!!!
Nunca fui para Veneza no alto verão, mas consigo imaginar como a cidade fica, rsrs. . completamente lotada. Masss… mesmo assim!! Veneza é uma cidade que, independente da época que você vai à Itália, não pode faltar no roteiro. Ainda mais, se for uma viagem romântica… Veneza exala amor por todos os lados, rsrs.
Veneza por si só é um “ponto turístico” a céu aberto. Afinal, a cidade, onde as ruas são parte do mar, os carros e táxis são pequenos barcos e os ônibus são embarcações maiores… sem falar que a cidade toda é cortada por pontes… ou seja, querendo ou não, a cidade é puro charme sozinha.
Enfim, as duas vezes que fui a cidade fiquei por lá dois dias e acredito que é um tempo bom para conhecer seus principais pontos turísticos, se encantar e se perder muitoooo pela suas ruas e pontes.
Como falei, a principal praça da cidade é a Piazza de San Marco. Se perdendo e se achando pelos becos de Veneza, você, certamente, vai encontrar a piazza. Ela, como uma boa praça italiana, é cheia de turistas… e de pombos, rsrs (muitos turistas, aliás, tirando fotos rodeados de pombos… hahaha… o que, particularmente, nunca tive coragem de fazer, rsrsr).
A piazza é rodeada de prédios históricos, museus, lojas de suvenir e boas gelaterias. É uma graça. E, é lá que fica a Basílica de San Marco e a Torre dell’ Orologio.
A Basílica tem o estilo bizantino e sua fachada e interior são repletos de mosaicos. Ela foi construída no século 9 e é realmente muito bonita. Não se paga nada para visita-la. Porém, lá dentro fica o Tesoro dela Basílica, como o nome já fala, tesouros da Basílica; e o Pala d ‘Oro, um grande altar de ouro e pedras. Ambos são pagos para entrar… mas nada muito caro, cerca de 2 ou 3 euros.
E, a Torre dell’ Orologio é uma torre construída entre 1496 e 1499. Ela conta com um sino que é badalado por duas estátuas de bronze, uma de um homem mais velho e a outra de um mais novo. As estátuas ficaram conhecida como “os mouros” e os estudiosos acreditam que elas querem mostrar que existiam escravos mouros na cidade. Além disso, esse sino tem todo um “ritual” para ser tocado. A estátua do mouro mais velho bate o sino com o seu martelo um pouco antes da hora, representando o passado e o mouro mais novo, bate o sino um pouco depois, fazendo referência ao futuro.
Abaixo do sino está o leão alado, que é o símbolo de Veneza e também é encontrado por toda a cidade. Em seguida, fica o Anjo Gabriel, os Reis Magos, Maria e o menino Jesus e, logo depois, está o relógio que, além de marcar as horas, mostra os dias e as fases da lua.
Na piazza fica ainda o Campanile… como os venezianos o chamam, o El paron de casa… traduzindo, o chefe da casa, rsrs. O Campanile é uma torre de 99 metros de altura, que oferece a melhor vista do alto da cidade. Ele também é pago para entrar, mas acho que vale a pena.
Também na Piazza, ao lado da Basílica, fica o Palazzo Ducale. Muito bonito. O palácio já foi residência de duques, prisão e sede do governo. Ele pegou fogo e foi reconstruído no século 14. Lá dentro, se destaca a sala dela Milizia da mar, repleta de mapa mundi; e salas com obras de importantes artistas, como a del Maggior Consigilo, com quadros de Tintoretto e Veronese, por exemplo. Além disso, uma das mais famosas pontes da cidade, a Ponte dei Sospiri, conecta o palácio à antiga prisão. É preciso pagar para visitar o palácio, mas, para quem gosta, é bem interessante.
Por falar em ponte… um dos maiores charmes da cidade são as pontes que cortam seus canais. E, algumas delas são bem conhecidas e oferecem uma visão maravilhosa de Veneza. Entre as pontes mais famosas está, a já citada acima, Ponte dei Sospiri (Ponte dos Suspiros). Essa ponte nem é uma das 4 que cruzam o Grande Canal, mas é a mais popular. Como eu já falei, essa ponte liga o Palazzo Ducale à antiga prisão. A Ponte dei Sospiri ficou famosa pois, segundo falam, era por ela que os prisioneiros condenados a morte passavam antes de morrer e viam pela última vez a luz do sol, e isso os fazia suspirar. Por isso o nome, rsrs. Ela é bem bonita e tem uma bela visão para um dos canais da cidade, onde o turista pode ficar contemplando a paisagem e admirando os gondoleiros que passam por lá.
Para quem gosta de museu, a cidade tem ainda duas galerias muito recomendadas, a Galleria dell’ Accademica de Venezia e a Fondazione Peggy Guggenheim. As duas trazem obras de artistas muito conhecidos.
A primeira tem coleções de Tintoretto, Tiziano e Veronese…sem falar da sessão de arte veneziana. E, a segunda, tem obras de Pollock, Dali, Miró, Picasso e ainda uma parte para exposições temporárias. Ahh…para quem não sabe (como eu não a conhecia, rsrs), vale falar que, Peggy Guggenheim, que era norte americana e morreu em 1979, foi uma importante colecionadora de arte moderna. Ela comprou o palácio, onde é o museu agora, e viveu lá por 30 anos. É legal lembrar também que o lugar onde o museu está é muito bonito, em frente ao Canale Grande. Eu não entrei nesses museus…na época não me interessei. Mas, acredito que seja bem legal.
É importante falar que todas as igrejas da cidade, exceto a Basílica de San Marco, pagam para entrar. Mas, é possível comprar o ingresso Chorus, que dá direito a visitar todas as principais igrejas de Veneza.
Mas, vale lembrar que, mesmo para quem vai à Veneza sem muita grana ou não quer andar de gondola ou entrar nas igrejas e museus pagos, isso, realmente, não fará muita diferença. Como já falei, a cidade, por si só, encanta qualquer pessoa que a visite e uma simples caminhada por lá já vale muito a pena.
Só lembrando… para quem não sabe, Veneza é muitoooo famosa pelo seu carnaval de máscaras. Eu nunca fui, mas falam que é muito legal… mas nada parecido com o carnaval brasileiro, rsrs.
Vale falar ainda que eu já ouvi muitas pessoas falando que Veneza tem um cheiro ruim, principalmente no verão. Eu visitei a cidade no inverno e no final da primavera e não senti nada. Não tive problema com isso.
Veneza é linda. Eu amo e acho que é uma parada mais que necessária para quem vai para Itália.
Texto by Flávia Pigozzi.
Fotos by Flávia Pigozzi e Italo Bustamante (veja mais fotos do Italo no link)
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