Parques de Orlando – Epcot Center
Hoje é dia de finalizar a parte Disney no primeiro ESPECIAL PARQUES DE ORLANDO, e como fechar com chave de ouro o ciclo Disney? Sem dúvida nenhuma, com o espetacular Epcot Center.
Você pode ver os textos iniciais desse Especial, que tratam o Magic Kingdom, Legoland, Hollywood Studios e Animal Kingdom clicando nos nomes.
Cada parque Disney tem uma temática particular, o lado mais natureza no Animal Kingdom, o noir cinematográfico do Hollywood Studios, a magia e o sonho em Magic Kingdom e, por fim, mas não menos importante, o lado mais global, que mistura presente passado e futuro, no delicioso Epcot Center.
Todos os parques Disney usam artifícios como músicas, decoração, odores específicos, para transportar seus visitantes por meio dos seus inúmeros “mundos”, mas creio que isso fique muito mais latente no Epcot Center. A mistura entre novo e antigo, os espaços destinados a cada país, realmente transportam você entre uma série de lugares muito especiais, e cada um deles guarda segredos espetaculares, com músicas, gastronomia, flores, cores, muito especiais. Em um único parque é possível ter a sensação de ter visitado muitos lugares diferentes.
Como já escrevi nos outros três textos, algumas dicas, principalmente quanto aos parques Disney se repetem, por isso, se você já leu o post do Magic Kingdom, Hollywood Studios ou Animal Kingdom poderá encontrar algumas informações parecidas quanto ao estacionamento, transporte, revista na entrada, mas no geral servem como reforço da informação, ok? Sem estresse.
Mais uma vez destaco que saí do Brasil com os ingressos comprados. Você poderá comprar nos EUA, no próprio parque, nas diversas agências e, em alguns casos, até no hotel. Minha decisão foi por ter a possibilidade de parcelar o pagamento, já que se eu comprasse no parque, por exemplo, teria que providenciar o pagamento à vista, em dinheiro, ou comprometer uma parte do cartão de crédito. No meu caso, o único trabalho maior foi mesmo o de ter que retirar os ingressos na agência responsável pelo receptivo em Orlando.
Vários hotéis oferecem transporte gratuito para os parques, incluindo o Epcot Center. Para isso, consulte a recepção do hotel para confirmar se o serviço existe, e os horários. O serviço também garante seu retorno, em horário combinado previamente. Lembre-se apenas que, neste caso, você perderá um tempo na manhã, quando os parques abrem, e no final do dia. Isto significa que você dificilmente verá a abertura do parque, e em alguns casos, o show de encerramento de alguns parques.
A sugestão? Apesar do transporte facilitado e gratuito, alugue um carro. Você terá muito mais liberdade quanto a horários, o que em muitos casos é algo a ser considerado com muito carinho. Os estacionamentos dos parques são cobrados, com preços que variam de 15 a 21 dólares.
Dirigir em Orlando é muito fácil. Todas as vias são muito bem sinalizadas, com muitas faixas, e desde que você respeite as regras nada de errado acontecerá. Os carros alugados podem vir com GPS e bancos especiais para a criançada, além do dispositivo para pedágios. Em muitos casos as pessoas preferem comprar o GPS e esses bancos para depois trazê-los para o Brasil. Pelo custo, muito parecido, não deixa de ser uma opção. Você pode fechar tudo isso desde o Brasil. O critério fica mesmo quanto às condições de pagamento. Os pedágios costumam variar entre 1 e 2,50 dólares (se você não tiver o dispositivo para passar direto, precisa pagar em moedas, uma vez que nem todos os pedágios têm uma cabine para pagamento em dinheiro com opção de troco). Quanto ao combustível, lá os postos vendem gasolina por galão, e dependendo do carro, você enche o tanque com 50 dólares. Como os postos não possuem frentistas, você será responsável pelo próprio abastecimento, tendo que pagar pelo combustível antes (nos guichês internos dos postos).
Os estacionamentos dos parques são bem organizados e sinalizados. Mas não deixe de decorar onde deixou o carro. Ter que procurar por ele no final do dia, após andar o tempo todo, não é uma ideia muito interessante. Uma sugestão legal é a de fotografar a placa que identifica o local de estacionamento.
Lá nos Estados Unidos você realmente tem noção do que é ser um país grande, no sentido dimensional da coisa. Tudo é muito grande, e apesar de parecer que o parque é próximo do estacionamento pelo Google Maps, por exemplo, você precisará andar um bocado para chegar até ele.
Se você optou pelo transporte gratuito, ou se depende dos transportes das agências, será deixado na porta dos parques, o que encurta essa caminhada. No caso das vans de agências, será combinado o local de embarque e desembarque. Para os ônibus locais, lembre-se de guardar o número do ônibus, que costuma ser identificado no chão, e que será o mesmo para o retorno (se você pegou o ônibus número 3, deverá espera-lo na vaga número 3 para retorno ao hotel).
No caso de ter ido de carro, haverá um transporte do próprio parque que o levará do estacionamento até a entrada do parque, ou até outro transporte que o levará ao parque. Nos estacionamentos da Universal (Universal e Island of Adventures) todo esse processo é feito na base da caminhada, até umas esteiras que auxiliarão os mais preguiçosos (que na verdade são a salvação do final do dia, quando ninguém mais aguenta andar).
Tudo acontece de maneira muito tranquila, e na verdade só serve para aumentar ainda mais a ansiedade de quem chega a um dos parques pela primeira vez. Nesse caso, estou me aproximando do Epcot Center…
Se esse é o primeiro parque Disney que visita, uma boa dica é a de fotografar os ingressos, que devem estar assinados, ou com o nome da pessoa, antes de ir aos parques. Isso serve para todos os parques, pois em caso de perda do cartão, com o código de barras ou numeração do mesmo é possível liberar a sua entrada sem dores de cabeça.
Antes de chegar propriamente ao parque, você ainda passa por uma revista de bolsas, mochilas e sacolas. Tudo tranquilo, desde que você não esteja carregando nada perigoso. Uma sugestão de bagagem de mão, uma troca de roupa, para o caso de você brincar em alguma atração mais molhada, uma capa de chuva, uma garrafa de água, que poderá ser abastecida nos vários bebedouros espalhados pelo parque (uma pequena observação… em alguns parques, apesar da fartura de bebedouros, o gosto da água não é dos melhores, por isso, se preferir, passe num supermercado e compre algumas garrafinhas), protetor solar, um chapéu, e um agasalho (em algumas épocas o frio pode ser muito chato no final do dia). Alguns ainda levam barrinhas de cereal, salgadinhos e mais umas tranqueiras para comer ao longo do dia. Além da câmera fotográfica com pilhas/baterias extras. Enfim, apesar de parecer uma mochila de guerra, você estará preparado para todas as ocorrências do dia.
Não sei se é possível listar as “melhores atrações”. Isso dependerá do seu perfil, do gosto das pessoas que te acompanham, daquele brinquedo que você quer muito ver, ou aquele que você quer evitar a todo custo. Colocarei aqui a descrição de alguns dos meus favoritos, e alguns dos mais procurados, porém, sugiro que você explore o mapa do parque, tão logo chegue a ele (você já pode adiantar a escolha com o mapa oficial no link). O mapa também é legal para você programar quais restaurantes valem a visita, quais atrações você gostaria de usar o fast pass (você consegue marcar a hora que pretende brincar naquela atração), enfim, o mapa é um ótimo pontapé inicial para planejar seu dia no Epcot Center e em todos os outros parques de Orlando.
Lembre-se ainda que, além do já citado Fast Pass, algumas atrações têm a Single Line, ou seja, as filas para apenas uma pessoa. É legal para aqueles casos em que apenas você quer passar pela décima quinta vez na mesma montanha russa, sozinho, e consegue uma fila mais rápida, em que poderá ser encaixado em qualquer carrinho.
Logo na entrada, como já comentei, você dá de cara com a gigantesca “bola” do Spaceship Earth. Além do ponto para fotos, dentro da bola tem uma atração que te leva para o futuro (de maneira virtual, é claro), apresentando a evolução da maneira de viver, de eletrônicos, eletrodomésticos, veículos, etc.
Um pouco mais à frente, também na parte leste da Future World, você encontra a Test Track. Um simulador de alta velocidade, com muita adrenalina dentro de uma espécie de veículo. Você participará de manobras bastante radicais, capazes de levar seu conhecimento sobre dirigibilidade para outro nível. Essa é uma atração bastante interessante para quem adora exibições performáticas com carros. Só que você faz parte de toda a ação. Para quem curte, vale vários repetecos.
Na mesma área do parque, muito próximo da Soarin você encontra o The Circle of Life, um filme bem instrutivo e divertido com a turma do Rei Leão. Novamente, não se trata de uma atração cheia de movimento, mas é de uma inteligência sem igual. Muita diversão para quem curte os personagens do filme, e querem vê-los em outras situações divertidas.
Texto e fotos by Ricardo Seripierro
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