Parques de Orlando – Animal Kingdom
Hoje eu trago para vocês, para o primeiro ESPECIAL PARQUES DE ORLANDO, mais uma boa opção de diversão nos moldes Disney, o Animal Kingdom.
Você pode ver os textos iniciais desse Especial, que tratam o Magic Kingdom, Legoland e Hollywood Studios clicando nos nomes.
O Animal Kingdom é o lado “selvagem” da Disney. Suas atrações são relacionadas ao tema de animais, como se fosse um grande zoológico. Mas de um jeito diferente, com pássaros livres e soltos espalhados pelo parque, e até mesmo o espaço para os grandes animais, como felinos, elefantes, girafas, entre outros, procura imitar seu habitat original, ou seja, nada de jaulas, embora seja um ambiente fechado e controlado.
Algumas dicas, principalmente quanto aos parques Disney se repetem, por isso, se você já leu o post do Magic Kingdom ou do Hollywood Studios, poderá encontrar algumas informações parecidas quanto ao estacionamento, transporte, revista na entrada, mas no geral servem como reforço da informação, ok? Sem estresse.
Como já expliquei nos outros textos, saí do Brasil com os ingressos comprados. Você poderá comprar nos EUA, no próprio parque, nas diversas agências e, em alguns casos, até no hotel. Minha decisão foi por ter a possibilidade de parcelar o pagamento, já que se eu comprasse no parque, por exemplo, teria que providenciar o pagamento à vista, em dinheiro, ou comprometer uma parte do cartão de crédito. No meu caso, o único trabalho maior foi mesmo o de ter que retirar os ingressos na agência responsável pelo receptivo lá em Orlando.
Vários hotéis oferecem transporte gratuito para os parques, incluindo o Animal Kingdom. Para isso, consulte a recepção do hotel para confirmar se o serviço existe, e os horários. O serviço também garante seu retorno, em horário combinado previamente. Lembre-se apenas que, neste caso, você perderá um tempo na manhã, quando os parques abrem, e no final do dia. Isto significa que você dificilmente verá a abertura do parque, e em alguns casos, o show de encerramento de alguns parques.
A sugestão? Apesar do transporte facilitado e gratuito, alugue um carro. Você terá muito mais liberdade quanto a horários, o que em muitos casos é algo a ser considerado com muito carinho. Os estacionamentos dos parques são cobrados, com preços que variam de 15 a 21 dólares.
Dirigir em Orlando é muito fácil. Todas as vias são muito bem sinalizadas, com muitas faixas, e desde que você respeite as regras nada de errado acontecerá. Os carros alugados podem vir com GPS e bancos especiais para a criançada, além do dispositivo para pedágios. Em muitos casos as pessoas preferem comprar o GPS e esses bancos para depois trazê-los para o Brasil. Pelo custo, muito parecido, não deixa de ser uma opção. Você pode fechar tudo isso desde o Brasil. O critério fica mesmo quanto às condições de pagamento. Os pedágios costumam variar entre 1 e 2,50 dólares (se você não tiver o dispositivo para passar direto, precisa pagar em moedas, uma vez que nem todos os pedágios têm uma cabine para pagamento em dinheiro com opção de troco). Quanto ao combustível, lá os postos vendem gasolina por galão, e dependendo do carro, você enche o tanque com 50 dólares. Como os postos não possuem frentistas, você será responsável pelo próprio abastecimento, tendo que pagar pelo combustível antes (nos guichês internos dos postos).
Os estacionamentos dos parques são bem organizados e sinalizados. Mas não deixe de decorar onde deixou o carro. Ter que procurar por ele no final do dia, após andar o tempo todo, não é uma ideia muito interessante. Uma sugestão legal é a de fotografar a placa que identifica o local de estacionamento.
Lá nos Estados Unidos você realmente tem noção do que é ser um país grande, no sentido dimensional da coisa. Tudo é muito grande, e apesar de parecer que o parque é próximo do estacionamento pelo Google Maps, por exemplo, você precisará andar um bocado para chegar até ele.
Se você optou pelo transporte gratuito, ou se depende dos transportes das agências, será deixado na porta dos parques, o que encurta essa caminhada. No caso das vans de agências, será combinado o local de embarque e desembarque. Para os ônibus locais, lembre-se de guardar o número do ônibus, que costuma ser identificado no chão, e que será o mesmo para o retorno (se você pegou o ônibus número 3, deverá espera-lo na vaga número 3 para retorno ao hotel).
No caso de ter ido de carro, haverá um transporte do próprio parque que o levará do estacionamento até a entrada do parque, ou até outro transporte que o levará ao parque. Nos estacionamentos da Universal (Universal e Island of Adventures) todo esse processo é feito na base da caminhada, até umas esteiras que auxiliarão os mais preguiçosos (que na verdade são a salvação do final do dia, quando ninguém mais aguenta andar).
Todo esse processo é muito tranquilo, e na verdade só serve para aumentar ainda mais a ansiedade de quem chega a um dos parques pela primeira vez. Nesse caso, estou me aproximando do Animal Kingdom… o grande zoo da Disney com toda sua história, e atrações mais selvagens.
Se esse é o primeiro parque Disney que visita, uma boa dica é a de fotografar os ingressos, que devem estar assinados, ou com o nome da pessoa, antes de ir aos parques. Isso serve para todos os parques, pois em caso de perda do cartão, com o código de barras ou numeração do mesmo é possível liberar a sua entrada sem dores de cabeça.
Cada parque Disney tem sua marca especial. O Castelo da Cinderela no Magic Kingdom, o chapéu de feiticeiro do Mickey Mouse no Hollywood Studios, e no Animal Kingdom isso não é muito diferente. Só que dessa vez quem “observa” todos os seus passos pelo parque é a grande árvore central, a Árvore da Vida, que é a reprodução de uma árvore africana, que tem em seu tronco várias espécies de animais, aves, peixes e até insetos retratados. É o cartão postal do parque. O lugar onde todos querem tirar fotos e, sem dúvida, uma mostra de como a natureza deveria ser respeitada.
O parque tem bons brinquedos, mas é caracterizado principalmente pelas áreas para a visualização e até mesmo a interação com os animais…
Não sei se é possível listar as “melhores atrações”. Isso dependerá do seu perfil, do gosto das pessoas que te acompanham, daquele brinquedo que você quer muito ver, ou aquele que você quer evitar a todo custo. Colocarei aqui a descrição de alguns dos meus favoritos, e alguns dos mais procurados, porém, sugiro que você explore o mapa do parque, tão logo chegue a ele (você já pode adiantar a escolha com o mapa oficial no link). O mapa também é legal para você programar quais restaurantes valem a visita, quais atrações você gostaria de usar o fast pass (você consegue marcar a hora que pretende brincar naquela atração), enfim, o mapa é um ótimo pontapé inicial para planejar seu dia no Animal Kingdom e nos outros parques de Orlando.
Lembre-se ainda que, além do já citado Fast Pass, algumas atrações têm a Single Line, ou seja, as filas para apenas uma pessoa. É legal para aqueles casos em que apenas você quer passar pela décima quinta vez na mesma montanha russa, sozinho, e consegue uma fila mais rápida, em que poderá ser encaixado em qualquer carrinho.
Para aqueles que levam os pequenos pimpolhos, a opção é a do Child Swap. Nesta fila, o casal vai com a criança tem a opção de um dos pais ficar com a criança enquanto o outro brinca, e quando o primeiro voltar, faz a troca com o segundo, para que este brinque na atração. Para aqueles que levam crianças de carrinho, os parques de Orlando possuem algo fora de série, que são os estacionamentos para carrinhos de crianças. Enquanto brinca com sua família, pode deixar o carrinho, com bolsas e tudo mais nesses espaços, e pega-lo na volta. Tudo com a maior segurança imaginável. É duro confiar, confesso, mas depois que você acostuma, não quer mais perder esse ótimo hábito.
Então vamos a algumas das atrações imperdíveis.
A entrada do parque já reserva um conjunto de sensações. Na área denominada Oásis, você começa a ver alguns animais, a grande maioria deles vivendo livremente (como é o caso de algumas espécies de pássaros), ou em ambientes com grades baixas onde fica muito fácil visualiza-los. Também é comum ver alguns técnicos do parque caminhando com caixas para exibir alguns tipos de animais mais exóticos (como escorpiões, aranhas e afins) às crianças e àqueles que chegam ao parque.
Também é o momento em que você tem o primeiro contato com a gigantesca Árvore da Vida. Aquela árvore que representa a natureza, tendo em seu tronco a escultura de diversos animais, insetos e aves. Parada para sua primeira “tonelada” (rsrsrs) de fotos com a árvore ao fundo.
Na área Rafiki’s Planet Watch, você poderá curtir o Habitat Habit! E circular por uma zona onde os animais circulam ao ar livre entre os visitantes do parque.
Essas são algumas boas atrações. O parque ainda tem muitas outras, mas não se trata do parque mais movimentado do grupo Disney. São shows, atrações com animais, bem ao estilo de um zoológico, que combinam bem com algumas poucas atrações variadas, mas de altíssima qualidade. Se você prefere a parte com mais adrenalina, então sugiro que siga o mapa no sentido anti-horário.
Assim como acontece nos outros parques Disney, a organização é surpreendente e a qualidade do serviço, atendimento e em geral, é de altíssimo nível. Um parque para você apreciar com a família, para realizar todos os seus sonhos, e voltar a ser criança. Use sem moderação nenhuma, pois a experiência e as lembranças te marcarão pra toda vida.
Mas e você, já conhece o Animal Kingdom? Tem alguma sugestão diferente da que dei por aqui? Algum outro roteiro ou atração imperdível? Não deixe de escrever e mandar sua contribuição. Até o próximo post.
Texto e fotos by Ricardo Seripierro.
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