Parques de Orlando – Magic Kingdom
Hoje eu trago para vocês, Viveajantes, a sugestão de um passeio em Orlando, que já é manjado pra caramba, mas que nunca deixa de ser uma excelente opção. Nesse primeiro ESPECIAL PARQUES DE ORLANDO escrevo no post de hoje a respeito do maravilhoso Magic Kingdom.
Antes de qualquer coisa, devo dizer que desde pequeno sou um fissurado pelos parques de Orlando, principalmente os Disney. Cresci em meio aos quadrinhos, brinquedos, e tudo mais que remetesse aos seus personagens, mas de verdade, nunca pensei que um dia conseguiria visita-los. Tive que esperar alguns anos, sempre colocando a culpa na falta de grana, mas cheguei lá e confesso, apesar dos cabelos mais grisalhos, curti como um garoto.
Saí do Brasil com os ingressos comprados. Você poderá comprar nos EUA, no próprio parque, nas diversas agências e, em alguns casos, até no hotel. Minha decisão foi por ter a possibilidade de parcelar o pagamento, já que se eu comprasse no parque, por exemplo, teria que providenciar o pagamento à vista, em dinheiro, ou comprometer uma parte do cartão de crédito. No meu caso, o único trabalho maior foi mesmo o de ter que retirar os ingressos na agência responsável pelo receptivo lá em Orlando.
A sugestão? Apesar do transporte facilitado e gratuito, alugue um carro. Você terá muito mais liberdade quanto a horários, o que em muitos casos é algo a ser considerado com muito carinho. Os estacionamentos dos parques são cobrados, com preços que variam de 15 a 21 dólares.
Dirigir em Orlando é muito fácil. Todas as vias são muito bem sinalizadas, com muitas faixas, e desde que você respeite as regras nada de errado acontecerá. Os carros alugados podem vir com GPS e bancos especiais para a criançada, além do dispositivo para pedágios. Em muitos casos as pessoas preferem comprar o GPS e esses bancos para depois trazê-los para o Brasil. Pelo custo, muito parecido, não deixa de ser uma opção. Você pode fechar tudo isso desde o Brasil. O critério fica mesmo quanto às condições de pagamento. Os pedágios costumam variar entre 1 e 2,50 dólares (se você não tiver o dispositivo para passar direto, precisa pagar em moedas, uma vez que nem todos os pedágios têm uma cabine para pagamento em dinheiro com opção de troco). Quanto ao combustível, lá os postos vendem gasolina por galão, e dependendo do carro, você enche o tanque com 50 dólares. Como os postos não possuem frentistas, você será responsável pelo próprio
abastecimento, tendo que pagar pelo combustível antes (nos guichês internos dos postos).
Os estacionamentos dos parques são bem organizados e sinalizados. Mas não deixe de decorar onde deixou o carro. Ter que procurar por ele no final do dia, após andar o tempo todo, não é uma ideia muito interessante. Uma sugestão legal é a de fotografar a placa que identifica o local de estacionamento.
Lá nos Estados Unidos você realmente tem noção do que é ser um país grande, no sentido dimensional da coisa. Tudo é muito grande, e apesar de parecer que o parque é próximo do estacionamento pelo Google Maps, por exemplo, você precisará andar um bocado para chegar até ele.
Todo esse processo é muito tranquilo, e na verdade só serve para aumentar ainda mais a ansiedade de quem chega a um dos parques pela primeira vez. Nesse caso, estou me aproximando do Magic Kingdom… o parque do Mickey Mouse… dos clássicos Disney… o parque dos parques…
Uma boa dica é a de fotografar os ingressos, que devem estar assinados, ou com o nome da pessoa, antes de ir aos parques. Isso serve para todos os parques, pois em caso de perda do cartão, com o código de barras ou numeração do mesmo é possível liberar a sua entrada sem dores de cabeça.
Antes de chegar propriamente ao parque, você ainda passa por uma revista de bolsas, mochilas e sacolas. Tudo tranquilo, desde que você não esteja carregando nada perigoso. Uma sugestão de bagagem de mão, uma troca de roupa, para o caso de você brincar em alguma atração mais molhada, uma capa de chuva, uma garrafa de água, que poderá ser abastecida nos vários bebedouros espalhados pelo parque (uma pequena observação… em alguns parques, apesar da fartura de bebedouros, o gosto da água não é dos melhores, por isso, se preferir, passe num supermercado e compre algumas garrafinhas), protetor solar, um chapéu, e um agasalho (em algumas épocas o frio pode ser muito chato no final do dia). Alguns ainda levam barrinhas de cereal, salgadinhos e mais umas tranqueiras para comer ao longo do dia. Além da câmera fotográfica com pilhas/baterias extras. Enfim, apesar de parecer uma mochila de guerra, você estará preparado para todas as ocorrências do dia.
Antes de iniciar a garimpagem pelos brinquedos e atrações, você percebe o que é planejamento. Um lugar pensado para ser acessado por todos. Numa rápida olhada à minha volta encontro um deficiente visual andando completamente sozinho, seguindo uma faixa no chão com a sua bengala, e do outro lado um casal já bem velhinho, em suas cadeiras de rodas e botijões de oxigênio. Acho que nunca vi essa acessibilidade, e pessoas andando livremente assim nem na Avenida Paulista.
É meio ingrato ter que listar as melhores atrações. Isso dependerá do seu perfil, do gosto das pessoas que te acompanham, daquele brinquedo que você quer muito ver, ou aquele que você quer evitar a todo custo. Colocarei aqui a descrição de alguns dos meus favoritos, e alguns dos mais procurados, porém, sugiro que você explore o mapa do parque, tão logo chegue a ele (você já pode adiantar a escolha com o mapa oficial no link). O mapa também é legal para você programar quais restaurantes valem a visita, quais atrações você gostaria de usar o fast pass (você consegue marcar a hora que pretende brincar naquela atração), enfim, o mapa é um ótimo pontapé inicial para planejar seu dia no Magic Kingdom e nos outros parques de Orlando.
Lembre-se ainda que, além do já citado Fast Pass, algumas atrações têm a Single Line, ou seja, as filas para apenas uma pessoa. É legal para aqueles casos em que apenas você quer passar pela décima quinta vez na mesma montanha russa, sozinho, e consegue uma fila mais rápida, em que poderá ser encaixado em qualquer carrinho.
Para aqueles que levam os pequenos pimpolhos, a opção é a do Child Swap. Nesta fila, o casal vai com a criança tem a opção de um dos pais ficar com a criança enquanto o outro brinca, e quando o primeiro voltar, faz a troca com o segundo, para que este brinque na atração. Para aqueles que levam crianças de carrinho, os parques de Orlando possuem algo fora de série, que são os estacionamentos para carrinhos de crianças. Enquanto brinca com sua família, pode deixar o carrinho, com bolsas e tudo mais nesses espaços, e pega-lo na volta. Tudo com a maior segurança imaginável. É duro confiar, confesso, mas depois que você acostuma, não quer mais perder esse ótimo hábito.
No mesmo espaço existe a Big Thunder Mountain Railroad. Uma montanha russa ao estilo do velho oeste. Sensacional!!
A mesma Adventureland tem ainda a atração do Piratas do Caribe (Pirates of the Caribbean), que é um clássico do parque, e surpreende pelos robôs que contam a história dos piratas enquanto você “navega” por ela.
De volta à Main Street, não deixe de passar na Main Street Bakery. Lá você poderá tomar um delicioso chocolate quente com um bolinho gigantesco de banana ou chocolate. As opções de sanduíches também são tentadoras e igualmente deliciosas.
Em Fantasyland, destaque para o Mickey’s PhilharMagic, que é uma baita experiência num cinema 3D. Surpreendente de verdade. Foi a primeira vez que vi um filme 3D verdadeiramente 3D. Vale observar que em setembro deste ano (2014) a atração estava fechada para reforma.
Em Tomorrowland, uma atração imperdível é a Buzz Lightyears’s Space Ranger Spin, onde você e outra pessoa disputam uma competição de tiro ao alvo muito divertida. Essa é daquelas atrações pra repetir até cansar. A competição é deliciosa, e você se diverte ainda mais ao ver a foto com seu placar ao final do trajeto. Eu costumo fotografar a imagem, para guardar de lembrança, mas você pode comprar a impressão na loja por 20 dólares.
Ainda em Tomorrowland você tem a clássica Space Mountain. Montanha russa que eleva a adrenalina de qualquer um e arranca bons gritos de susto em suas quedas e curvas. Se você é fã de uma fantástica rollercoaster, não pode deixar essa de fora.
Após o show, algumas lojas e restaurantes ainda permanecem abertos, para as últimas compras, ou para os últimos petiscos. Mas mantenha a calma. Apesar da quantidade de pessoas, o transporte até o estacionamento é garantido e super rápido. Os ônibus ou barcos para os hotéis do complexo Disney também garantem o rápido deslocamento das pessoas. Para quem está por conta dos táxis, a fila pode ser um pouco maior, mas também não será uma espera interminável.
Mas e você, já conhece o Magic Kingdom? Tem alguma sugestão diferente da que dei por aqui? Algum outro roteiro ou atração imperdível? Não deixe de escrever e mandar sua contribuição. Até o próximo post.
Texto e fotos by Ricardo Seripierro.
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